TIMI AUDIO
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Perguntas
 

As informações encontradas nesta página têm por objetivo trazer esclarecimentos importantes na área de áudio.

 
   
 
 

Existe algum amplificador classe “D”, de alta-fidelidade?
 
 

Não.
Mesmo o melhor amplificador classe “D” já fabricado até o presente momento (2023) está muito abaixo da qualidade sônica de um amplificador linear comum. Ademais, os atuais amplificadores classe “D” são, em sua maioria, produtos sem confiabilidade, quase descartáveis e, causadores de interferências.

Esta questão foi respondida anteriormente, mas creio que desta forma ficou mais compreensível.

 
 
 
Qual interconexão oferece melhor qualidade de áudio, RCA ou XLR (balanceada)?
 
  Na quase totalidade dos aparelhos a conexão RCA oferece melhor desempenho, quando comparada à conexão balanceada (XLR/Cannon). Isto ocorre por um simples motivo: “A interface balanceada é uma adaptação feita a partir da RCA em quase todos os aparelhos, obrigando o sinal a transitar por dois ou mais estágios adicionais, seja na entrada ou na saída balanceada”. Ademais, quase todos os aparelhos com entradas e/ou saídas balanceadas não trabalham internamente de forma balanceada. E, um aparelho verdadeiramente balanceado não será necessariamente melhor que um não balanceado, tendo vantagens e desvantagens.
A conexão balanceada é útil em estúdios de gravações e sistemas ‘broadcasting’, quando cabos de dezenas de metros são exigidos para levar o sinal a longas distâncias sem comprometer significativamente a relação sinal/ruído. Mas é importante saber que nestes casos se opta pelo que é necessário, mesmo que isso implique perdas em outras características do áudio.
Em se tratando de sistemas residenciais de alta qualidade a conexão RCA é, quase sempre, a escolha mais sábia para melhor aproveitamento do equipamento.
Exceções ocorrem quando o aparelho faz uso de um circuito adicional para subtrair os sinais da saída balanceada e transferir o resultante para a RCA. Mas estes são incomuns no mercado.
 
   
 
Qual a sua opinião sobre caixas amplificadas?
 
  Caixas amplificadas são, comprovadamente, aparelhos de qualidade inaceitável.
Veja o texto "Caixa ativa ou amplificada..."
 
   
 
Cabos de interconexão formados por fios paralelos ou trançados sem blindagem são utilizáveis para interligar aparelhos de áudio?
 
  Não se deve utilizar cabo de interconexão sem blindagem, para interligar aparelhos de áudio.
Os cabos com fios apenas trançados ou paralelos, sem blindagens, têm por base uma teoria de funcionamento falha, a qual não considera o mundo real.
Cabos de interconexão, entre aparelhos, devem ser obrigatoriamente blindados e, dentre outras características, apresentar a menor capacitância possível.
 
   
 
É razoável avaliar, mesmo que superficialmente, a qualidade de áudio de um aparelho por meio de demonstrações disponíveis em vídeos na internet?
 
  Não.
Apesar de ser possível observar algumas características no som de diferentes vídeos, por razões evidentes, este representa apenas uma pequena fração do som real, não servindo como base para avaliação.
Criar ou assistir a um vídeo na internet (YouTube), com a finalidade de demonstrar ou analisar a qualidade do som é inútil e, não raramente contraproducente.
 
   
 
Cabos e conectores de entrada de força precisam de algum tempo de uso (queima) para atingir seu melhor desempenho?
 
  A expressão comumente utilizada "queima do cabo", ou similar, deve ser evitada em razão de seu uso caracterizar a "destruição do cabo", e não o suposto "amaciamento" em que alguns acreditam. Imaginando que um cabo de força melhore com o passar do tempo.
Não há justificação técnica para um cabo de força ter seus parâmetros alterados positivamente com o uso, influenciando para melhor a qualidade do áudio. Valendo a mesma consideração para as tomadas de força.
Danos causados por faiscamento ou oxidação, afrouxamento de parafusos, entre outros, são alterações danosas observadas em muitos casos, mas não estão incluídas no tempo de "amaciamento".
O fator psicológico (autossugestão) pode ser considerado uma explicação plausível para as diferenças subjetivas observadas por algumas pessoas. Por outro lado, cabos que transportam sinais de áudio, podem em alguns casos, sofrer alterações em seu dielétrico com o passar do tempo, tendo características de coeficiente de absorção, piezeletricidade e capacitância, entre outras, alteradas para mais ou para menos. Com isso, um determinado cabo pode ficar melhor ou pior com o passar do tempo. Oxidação e magnetização observadas em cabos cujo fabricante utiliza ferro revestido com cobre ou estanho como condutor, alteram suas características ao longo do tempo, em tese, para pior.
 
   
 
É correto utilizar o vocal de uma gravação musical como referência para o foco ou equilíbrio horizontal do palco?
 
  Tal prática comumente não leva ao ajuste correto do sistema, pois se assume erroneamente que o vocal sempre deve estar, exatamente, no centro do palco sonoro. Contudo, se em muitas gravações o vocal está exatamente no centro, em outras não estará. Não há qualquer obrigatoriedade para que o vocal esteja centralizado e fixo, apesar disso ser bastante comum.

 
   
 
O que é velocidade de resposta de um amplificador?
 
  Velocidade de um amplificador não é a capacidade, subjetiva, de apresentar mudanças rápidas do pianíssimo ao fortíssimo ou o impacto dos graves, como alguns imaginam. Apesar de ter relação com a velocidade, tais características não são parâmetros para avaliar a velocidade do amplificador. A velocidade de resposta de um amplificador está relacionada, principalmente, com a inclinação da rampa do tempo de subida e resposta de frequências em malha aberta e, ao tempo de estabilização em condições reais de audição. Sendo que tais características são mais bem percebidas quanto maior for a frequência. Um amplificador rápido poderá reproduzir mais fielmente um sinal de 20 kHz que um amplificador lento, por conseguinte, a velocidade do amplificador pode ser mais bem avaliada ao observarmos a naturalidade dos timbres dos agudos. Amplificadores lentos costumam velar e colorir o som, deixando os agudos muitas vezes metalizados, estridentes ou abafados. A velocidade de um amplificador pode e deve ser avaliada em laboratório, mas o engenheiro não deve limitar-se a fazer medições do tipo "caixa preta", pois um projetista mal intencionado saberá camuflar deficiências para falsear as medições tradicionais.
 
   
 
Como saber se um acessório é realmente útil ou não?
 
  Leia o texto "Acessórios: Separando 'snake oil' dos funcionais" o qual é atualizado periodicamente.

 
   
 
Desmagnetizar CDs traz algum benefício?
 
  Não há fundamento na teoria de desmagnetizar CDs, por conseguinte, tentar desmagnetizar um CD não trará qualquer benefício.  
   
 
High-end é superior a hi-fi?
 
  Alta-fidelidade ('hi-fi') não é um segmento inferior ao 'High-End' (ou 'Hi-End' se preferir). A alta-fidelidade (que é o objetivo a ser alcançado) pode comportar aparelhos de diferentes níveis de qualidade e, o termo 'High-End' pode ser usado para designar os melhores aparelhos de alta-fidelidade.  
   
 
A teoria minimalista se aplica ao áudio?
 
  A aplicação moderna do minimalismo em áudio surgiu há mais de trinta anos, num momento em que o exagero de acessórios estava presente, com equalizadores gráficos e paramétricos, redutores de ruídos e transientes, compansores, etc. Produtos que, em sua maioria, degradavam a qualidade do áudio. O minimalismo pôs a alta-fidelidade no rumo certo novamente, eliminando os acessórios inúteis e prejudiciais. Minimalismo é utilizar os recursos e aparelhos necessários para formar o melhor equipamento. Minimalismo não é eliminar um aparelho importante ou retirar componentes ou estágios essenciais de um circuito, comprometendo seu desempenho e/ou confiabilidade. Como em tudo na vida, um projetista precisa ter equilíbrio ao desenvolver um circuito de áudio, evitando a armadilha da simplicidade excessiva ou complexidade indiscriminada.  
   
 
Amplificadores valvulados também possuem circuitos para proteger os sonofletores contra corrente contínua (DC), em caso de avarias no aparelho?
 
  A grande maioria dos amplificadores valvulares possui transformadores de saída de áudio - com secundário galvanicamente isolado -, os quais bloqueiam tensões contínuas, protegendo a bobina móvel do alto-falante. Tais amplificadores dispensam o supracitado circuito de proteção. Por outro lado, existem amplificadores valvulares que não utilizam transformadores de saída de áudio (OTL) sendo que estes devem ser equipados com circuitos que protejam os sonofletores, na eventualidade de alguma avaria.  
   
 
Conectar diferentes aparelhos a diferentes fases da rede elétrica domiciliar melhorará a qualidade do som?
 
  Algumas pessoas têm experimentado tal configuração, mas não há qualquer razão convincente para que se observem melhorias importantes em sistemas de áudio de boa qualidade. Somente em sistemas de muito alta potência ou com aparelhos mal projetados -em especial quando aparelhos com fontes chaveadas ou digitais são utilizados- o desempenho pode melhorar, um pouco, com o uso de fases distintas para alimentar diferentes aparelhos. Entretanto, audiófilos devem utilizar aparelhos de alta qualidade e, nesse caso não será preciso utilizar mais que uma fase no mesmo sistema. Além do mais, a absorção de energia é, em geral, relativamente baixa nos sistemas de áudio, pois altas potências não fazem parte do universo da audiofilia. Sendo esta afirmação válida mesmo quando um amplificador de alta potência estiver presente. Melhor seria utilizar uma fase que esteja com pouco ruído e menos "carregada" para alimentar o sistema de áudio, enquanto as demais alimentariam o restante da residência. Considerando que o uso de duas ou três fases representa um risco adicional a segurança e, que essas dificilmente trarão algum benefício, utilizar uma única fase é a opção adequada na maioria dos casos. Importante frisar que o uso de fases adicionais não irá melhorar a resposta de frequências ou corrigir deficiências dos aparelhos.
É oportuno destacar que boa parte dos ruídos (zumbidos), assim como sérios danos em muitos aparelhos são causados pelo uso de duas ou mais fases alimentando diferentes aparelhos do mesmo sistema.
Por conseguinte, considero o uso de uma única fase a opção mais prudente para um sistema de áudio.
 
   
 
É verdade que transistores NPN são melhores que os PNP, para áudio?
 
  Não existe mais justificativa técnica plausível para tal afirmativa. Pois, desde os anos 70 os transistores de alta qualidade desenvolvidos para aplicações de áudio, sejam eles NPN ou PNP, apresentam características muito boas e, no caso dos pares complementares, razoavelmente próximas, não justificando discriminações. Tais transistores complementares (pares NPN/PNP) viabilizaram a construção de circuitos de topologia simétrica complementar (a simetria complementar é conseguida com a utilização simultânea de dispositivos NPN e PNP), melhorando significativamente o desempenho dos circuitos de áudio de estado sólido. Sendo esses geralmente mais lineares que os circuitos de simetria quase complementar, os quais comumente utilizam somente transistores NPN no estágio final do amplificador.  
   
 
Amplificadores de alta potência são melhores que os de baixa potência?
 
  Tecnicamente é exatamente o oposto. Amplificadores de menor potência são em geral superiores aos de maior potência, levando-se em conta que ambos compartilhem de projetos, igualmente, bem elaborados. O incremento das alinearidades intrínsecas dos componentes, devido à magnitude das tensões e correntes envolvidas nos circuitos dos amplificadores de alta potência, torna-os propensos a maiores distorções, quando comparados aos amplificadores de baixa potência com equivalente topologia. Para contornar a situação muitos projetistas lançam mão do velho recurso da alta realimentação negativa global. A qual não resolve totalmente os problemas, porém esconde-os, por deslocar algumas deficiências para um domínio nunca apresentado na ficha de características técnicas. Amplificadores de baixa potência, quando bem projetados, além de apresentarem menor distorção e, melhor linearidade em suas características, têm a seu favor a maior velocidade de excursão, característica importante para a resposta aos transitórios e diminuição da S.I.D. 'Slew Induced Distortion'. A característica técnica denominada 'slew rate', divulgada na ficha técnica dos aparelhos, embora útil, tende a favorecer amplificadores que apresentam maior excursão de tensão em sua saída, dando margens a erros de interpretações, que levam a crer que um amplificador de maior potência é mais veloz que outro de menor potência, gerando alguma ou muita, confusão.  
   
 
Qual a potência ideal para um sistema de áudio residencial?
 
  Essa é uma pergunta de difícil resposta, pois existem diversos fatores a serem considerados. Isso inclui o rendimento dos sonofletores, as dimensões do ambiente, gosto pessoal, estilo das músicas preferidas, etc. Além da potência, o fator qualidade deve ser considerado, por ser muito mais importante. Amplificadores de menor potência oferecem melhor qualidade sônica, mas, devido à competição comercial, nem todos os fabricantes estão dispostos a comercializar amplificadores de baixa potência com alta qualidade. Considerando a sensibilidade da maioria dos bons sonofletores disponíveis no mercado, a área média das boas salas de audições e a faixa dinâmica das gravações, é sensato considerar amplificadores de 50 a 80W, por canal, como adequados para a obtenção de níveis consideráveis de pressão sonora. Esta faixa de potência também oferece boa relação custo/desempenho e custo/benefício. Assim, amplificadores, preferencialmente 'state-of-the-art' de qualidade audiófila, de 60 ou 70 Watts RMS por canal em 8 ohms são ideais e recomendados para os mais exigentes audiófilos. Entretanto, é possível obter resultados ainda melhores com projetos também 'state-of-the-art' de qualidade audiófila, mas que forneçam potências menores que estas. Assim sendo, devemos considerar amplificadores de 20 a 40 Watts como potencial opção para a montagem de um sistema requintado de áudio, cujo objetivo seja a audição confortável de música.

Obs.: considerações válidas para sistemas estereofônicos de dois canais.
 
   
 
É correto dizer "uma potência", "um power", etc?
 
  Não. O termo "potência" (power) para designar um amplificador está errado e deve ser evitado. Potência é uma qualidade, não um aparelho. Em nosso caso, potência é uma das características dos amplificadores de áudio.  
   
 
Amplificadores realmente melhoram com o tempo de uso?
 
  Alguns componentes eletrônicos sofrem alterações nas primeiras horas de uso. Assim, as características de muitos amplificadores alteram-se um pouco, após um determinado tempo. Mudanças maiores são observadas com o aparelho a frio ou aquecido. Há ainda um fator a ser considerado: "as pessoas levam algum tempo para se acostumarem ao som diferente de um novo amplificador". E, "diferente" pode ser para melhor, para pior ou apenas diferente. Porém, quase sempre, tem-se a sensação que o aparelho melhorou, significativamente, com o uso. Por outro lado, os sonofletores sofrem grandes alterações com o tempo de uso. Aliás, o comportamento de um sonofletor também é dependente da temperatura, umidade e pressão atmosférica.  
   
 
Aparelhos de áudio devem permanecer ligados continuamente, para obter melhor desempenho?
 
  Dificilmente um aparelho requer mais que uma hora para atingir a temperatura ideal, o que não justifica mantê-lo ligado indefinidamente. O gasto adicional de energia elétrica e suas conseqüências, ao ambiente, devem ser considerados.  
   
 
Qual a temperatura ideal para uma sala de audições?
 
  É difícil estabelecer qual a temperatura ideal para uma sala de audições, pois dependendo da região as pessoas terão diferentes preferências. Entretanto, considera-se aceitável um mínimo de 20 e um máximo de 26 graus. Sendo que a faixa de 23 a 25 graus é confortável para a maioria das pessoas. Esta faixa de temperaturas é igualmente adequada para os equipamentos de áudio, podendo, todavia ser estendida dos 17 aos 26 graus. Temperaturas acima dos 30 graus Celsius não são recomendadas para a maioria dos equipamentos eletrônicos.  
   
 
Qual a diferença entre transistor e Mosfet?
 
  Mosfet é a abreviação de " Metal-Oxide-Semiconductor Field-Effect Transistor". Por conseguinte, Mosfet é transistor.
Os dispositivos semicondutores (transistores) mais comumente utilizados em áudio são:
BJT = Bipolar Junction Transistor;
J-FET = Junction Field-Effect Transistor;
Mosfet = Metal-Oxide-Semiconductor Field-Effect Transistor.
 
   
 
Amplificadores de alta qualidade são construídos com componentes discretos?
 
  Sim. Amplificadores de alta qualidade utilizam quase que exclusivamente componentes discretos. Os circuitos integrados são utilizados apenas para fornecer referências de tensões ou correntes, compensação de offset, etc., mas esses, em geral, não estão no caminho do sinal de áudio. Todo o restante dos circuitos é construído  com componentes ativos discretos, que podem ser transistores ou válvulas.  
   
 
Existem amplificadores de alta qualidade que utilizam circuitos integrados ou híbridos, tais como; LM3886, TDA7293, TDA7294, STK4048, etc?

 
  Não, isso é irrealizável. Pois, os componentes citados não oferecem alta qualidade sônica. E, não há subterfúgios que solucionem suas sérias deficiências intrínsecas. Dentre os citados, O LM-3886 é o mais popular, mas ele não se tornou um bom circuito integrado pelo fato de uma grife norte-americana tê-lo utilizado em seus amplificadores (cuja grife afirma ser um "transistor inteligente"...). Muito pelo contrário, tais amplificadores são ruins, justamente por utilizar o LM-3886 - um IC apropriado para televisores ou aparelhos de áudio destinados ao consumidor descompromissado com a qualidade. Tal realidade vale para todo e qualquer amplificador baseado em tais ICs, como o popular DIY 'gainclone' ou similar. Alguns afirmam gostar de tais aparelhos, mas isto não é surpresa, pois não raro eles também afirmam gostar do áudio de arquivos MP3, etc. O baixo nível de exigência parece explicar, ao menos em parte, tais fatos. Entretanto, nada disso pertence ao universo audiófilo, sendo aqui citados tão somente como um alerta. Antes de comprar um amplificador, pesquise sobre o seu projeto e, não se limite a ler opiniões em fóruns ou grupo de discussão, as quais geralmente são emitidas por pessoas sem conhecimento técnico. Se algum fabricante utilizar tais componentes para amplificar sinais de áudio, em um suposto produto de alta-fidelidade (high-end), podemos desconfiar de sua respeitabilidade.  
   
 
Amplificadores de high-end podem ter medidores de VU?
 
  Medidores de nível sejam eles medidores de VU* ou medidores de picos (eletromecânico de bobina móvel (ponteiro), fluorescente ou estado sólido) são instrumentos úteis, pois fornecem informações importantes ao audioentusiasta e, se projetados e construídos corretamente, não interferem no sinal de áudio, podendo ser empregados sem problemas em aparelhos de alta qualidade. Por outro lado, tais medidores - em especial os multiplexados - se não forem bem projetados e muito bem construídos, causam interferências no sinal de áudio, degradando a fidelidade do programa reproduzido. Há, entretanto algumas situações - e isto depende do gosto pessoal do audioentusiasta - em que um 'bargraph' em atividade pode ser indesejável, em especial durante audições em ambientes escuros. Em vista disso, alguns fabricantes disponibilizam meios para que o medidor de nível possa ser desativado.

* Unidade de volume - do Inglês, 'volume unit'.
 
   
 
Um amplificador destinado a instrumentos musicais ou profissional pode ser aproveitado em alta-fidelidade?
 
  A esmagadora maioria dos aparelhos destinados a amplificação de instrumentos musicais (bem como os comercializados com o rótulo "profissional") é medíocre ou está muito abaixo deste nível. Portanto, tais produtos são inadequados para alta-fidelidade.  
   
 
Pré-amplificadores passivos são melhores que os ativos?
 
  Não existe pré-amplificador passivo. Veja o texto "Pré-amplificador passivo?"  
   
 
Amplificadores digitais são melhores que os analógicos?
 
  Esta é uma idéia irreal, estrategicamente divulgada na mesma velocidade com que aparecem os amplificadores digitais no mercado. Novamente, faz-se uso da errônea crença de que digital é sinônimo de qualidade. Quando dois amplificadores, bem elaborados e com a mesma potência são comparados, sendo um analógico e outro digital, este último apresenta menor demanda de energia, mas o analógico oferece melhor qualidade sônica, principalmente, nas frequências altas. Outro fator importante que depõe contra muitos amplificadores digitais é a poluição eletromagnética e ultra-sônica, que eles causam. Durante muitos anos estudei, desenvolvi e aperfeiçoei a tecnologia de amplificação digital. Assim, acredito ter conhecimento para reconhecer suas vantagens e desvantagens. Os amplificadores digitais ainda têm um grande caminho a percorrer para que seu áudio seja equiparado ao de um amplificador analógico de primeira linha.  
   
 
Amplificadores digitais consomem menos energia e, portanto, são ecologicamente corretos?
 
  Para um produto ser ecologicamente correto é preciso apresentar características muito especiais. Geralmente, os amplificadores digitais possuem maior rendimento, ou seja, para uma mesma potência de saída, absorvem menos energia que um amplificador analógico tradicional, apenas isto. Por motivos injustificáveis, tanto técnica e socialmente, alguns fabricantes costumam oferecer amplificadores digitais ou analógicos com potência muito acima da necessária. Assim, um amplificador digital de alta potência, se utilizado em níveis elevados de audição, apresentará "consumo" muito maior que o encontrado num amplificador analógico de menor potência utilizado corretamente. Levando em consideração, o fato, de que nenhum amplificador de alta potência pode ser classificado como ecológico, devido aos danos ambientais gerados por potências elevadas (independentemente de ser analógico ou digital), deixo no ar a pergunta: quem é o mais "ecológico" - um digital de alta potência ou um analógico de baixa potência? A resposta é simples.  
   
 
Amplificadores digitais apresentam 'slew rate' elevado?
 
  Existe um grande erro de interpretação, por parte de alguns, confundindo a velocidade de comutação dos transistores do estágio final com a velocidade máxima de excursão do sinal amplificado. Deste modo, um amplificador digital que apresente um 'slew rate' inferior a 10V/us, pode ser apresentado de forma incorreta como tendo um 'slew rate' de 6000V/us, ou mais. Levando o consumidor a uma interpretação irrealista da velocidade do amplificador. Na prática observamos que o melhor amplificador digital da atualidade é consideravelmente mais lento que um analógico de qualidade mediana.  
   
 
Com o objetivo de preservar a natureza e reduzir a poluição sonora, pessoas de bom senso não mais utilizam amplificadores de altíssima potência. Você faz parte desse seleto grupo?
 
  Atualmente todos os meus amplificadores são projetados exclusivamente para uso residencial ou de estúdios, e estão em conformidade com um moderno conceito de preservação ambiental e social. Sendo assim, a potência dos amplificadores está limitada a um máximo de 100 Watts RMS por canal em 8 ohms.  
   
 
Devo aterrar meu sistema de áudio?
 
  Aterramento é importante, mas deve ser feito corretamente. Um aterramento inadequado poderá dar origem a elos de terra, os quais causam ruídos (zumbido) e distorções.  
   
 
É aconselhável utilizar, em um sistema de áudio, um estabilizador de tensão a núcleo saturado?
 
  Não. Reguladores de tensão a núcleo saturado geram distorções harmônicas indesejáveis, interferindo no desempenho do equipamento. Seu baixo rendimento também contribui para maior demanda de energia elétrica. Em casos extremos, aparelhos mais sensíveis, poderão danificar-se ao serem conectados a tais estabilizadores.  
   
 
Posso utilizar em meu sistema de áudio, um 'nobreak' destinado a computadores?
 
  É importante destacar que a grande maioria dos 'nobreaks' (ou mais corretamente 'shortbreaks') comercializada para uso com microcomputadores fornece ondas cujo perfil está próximo ao de uma onda quadrada. Aparelhos dessa classe, não devem de ser conectados ao sistema, sob risco de causar mau funcionamento ou mesmo sérios danos aos equipamentos de áudio. Somente aqueles que fornecem ondas senoidais podem ser utilizados em sistemas de áudio. Estes, quando bem projetados, podem oferecer ondas senoidais com baixa distorção e, de frequência estável e correta. Tais aparelhos podem ser utilizados com a finalidade de evitar danos aos equipamentos de áudio, em casos de interrupções seguidas no fornecimento de energia elétrica. Entretanto, devido a maior complexidade de seus circuitos, apresentam custo de fabricação mais elevado.  
   
 
A expressão "entrada para fones" está correta?
 
  Para não confundir entradas com saídas, observe a seguinte regra:
O que vale é o percurso do sinal de áudio; nunca o formato do conector.
Desta forma, não se deve dizer entrada para fones, mas sim, saída para fones.
 
   
 
Você participa de algum grupo de discussão ou fórum, ou tem canal no YouTube ou em outro lugar?
 
  Não. Eu não participo de grupos de discussão ou fóruns. Também não tenho e nunca tive canal no YouTube ou em qualquer outro lugar.  
   
 
Repassar conteúdos de sua autoria ou vender um produto baseado em algum artigo, ou projeto seu é legal?
Você permite, por exemplo, que uma placa de circuito impresso seja comercializada, por terceiros, para a montagem de algum projeto seu?
 
  Não. Ninguém está autorizado a fazer uso comercial de qualquer projeto meu publicado neste ou em outro site, bem como em revistas, livros e demais meios. Qualquer pessoa que o fizer estará infringindo direitos autorais e de propriedade intelectual.
Textos, projetos, ideias, imagens e demais itens não são de domínio público.
Não é permitido ofertar um esquema, uma placa de circuito impresso ou montar um projeto e vender para outra pessoa, mesmo que seja para um amigo.
Todo projeto ou artigo que publiquei ou venha a publicar poderá, salvo menção em contrário, ser utilizado tão somente para uso próprio e sem qualquer interesse comercial ou financeiro. Não podendo ser distribuído em todo ou em parte, mesmo gratuitamente, sem prévia autorização escrita.
Nisso também estão incluídos todos os projetos, textos, imagens e outros itens publicados em meu primeiro site a respeito de áudio e eletrônica, desativado há anos. Antes da desativação removi os projetos que lá estavam e solicitei que estes não mais fossem utilizados. Tampouco os projetos deveriam ser repassados em fóruns ou grupos de discussão, por exemplo. Somente aqueles que já haviam montado ou adquirido componentes para a montagem poderiam fazer uso pessoal dos circuitos. Respeitando sempre os termos de compromisso.
Não observar minhas solicitações é uma clara demostração de desrespeito.
Veja também: "ALERTA SOBRE FRAUDE"
 
   
 
Up-sampling aumenta a resposta de frequências? Ou - Ao reproduzir um CD em um CD-Player com up-sampling para 96 kHz ou mais, estarei aumentando a resposta de frequências?
 
  Não. A resposta de frequências não aumenta com uso de up-sampling ou oversampling. A resposta de frequências de um CD-DA (44.1kHz - 16 bits) sempre será inferior a 22kHz (ou <22.05kHz), independentemente do oversampling ou up-sampling utilizado durante a reprodução. Há ainda um outro aspecto muito importante a observar: A técnica de up-sampling ou oversampling não pode de maneira alguma recuperar as informações não registradas na gravação original.  
   
 
Qual o plural de decibel (dB), decibels ou decibéis?
 
  Segundo o decreto nº 81.621, anexo 3.2, a forma legal do plural de decibel é decibels.  
   
 
Algumas pessoas afirmam que qualquer cabo pode ser utilizado em áudio. Outras afirmam que cabos são importantíssimos. Onde está a verdade?
 
  Cabos realmente têm importância, não apenas em áudio, mas em todas as áreas em que transmissões de sinais estejam envolvidas. Cabos fazem diferença e sua influência não deve ser subestimada. Um bom cabo não distorce o sinal de áudio. Mas, um cabo de baixa qualidade ou inadequado pode causar perdas, formas diversas de distorções e, captação ou emissão de interferências. Deteriorando a qualidade do sistema de áudio. Observe que o cabo teoricamente ideal, apenas, transmite o sinal sem alterá-lo. Um cabo, por melhor que seja não pode melhorar o sinal, mas tão somente transmiti-lo sem alterações. Cabos não podem corrigir deficiências intrínsecas de algum equipamento ou gravação. Por conseguinte, tenha cuidado para não cair no golpe dos cabos "milagrosos", os quais segundo seus fabricantes, seriam capazes de transformar um sistema de áudio mediano num high-end. Quando for adquirir um cabo, procure por produtos honestos, de qualidade.  
   
 
Aparelhos digitais reproduzem melhor som?
 
  Digital não é sinônimo de qualidade. A tecnologia digital popularizou-se por ter menor custo de fabricação, não por ser superior. Tanto na teoria quanto na prática, os melhores equipamentos de áudio não são digitais, são lineares (analógicos). Da mesma forma as melhores gravações da história são analógicas. Afirmar que um aparelho é bom por ser digital é um grande erro.  
   
 
O processamento digital do sinal de áudio, como equalização, deteriora a qualidade do som?
 
  Sim.  
   
 
Um simples acessório pode fazer milagres no som?
 
  Infelizmente, muitos comerciantes se prevalecem da boa fé das pessoas. Existem acessórios que, por exemplo, podem ajudar a isolar vibrações, atenuando colorações indesejáveis. Por outro lado, grande parte dos acessórios comercializados não serve para absolutamente nada. Curiosamente, talvez por auto-sugestão, algumas pessoas afirmem ouvir diferenças, ao fazer uso desses.  
   
 
Hoje é relativamente comum ouvir alguém dizer que esse ou aquele amplificador empurra uma caixa ou alto-falante. Sendo que alguns até afirmam que isso foi ou ainda é, corroborado por um artigo de uma conceituada publicação nacional do início dos anos 80. Isso está correto?
 
  No meu entender não. E, tal afirmação é inverídica. O respectivo artigo tem o objetivo de ajudar o consumidor na escolha de um equipamento de áudio. Na frase "... é um velho truque aumentar ligeiramente o volume do sonofletor a ser "empurrado" para criar a falsa impressão de mais graves..." (Albuquerque-1981), "empurrar" tem o significado de "obrigar ou forçar a aceitar". Aqui a palavra "empurrado" é claramente empregada no sentido de "forçar a aceitar, impingir" ("...obrigando o consumidor a aceitar determinado produto, por meio do ardil de aumentar a pressão sonora, para criar a falsa impressão de mais graves..."). Não obstante, algumas pessoas interpretaram equivocadamente o texto, imaginando que o "empurrar", de algum modo singular, significaria "movimentar" ou algo parecido.  
   
 
Para não se cometer injustiça, amplificadores e sonofletores devem ser testados em várias combinações. O mesmo deve ser feito com fones e amplificadores de fones?
 
  Sem dúvida. Durante a análise auditiva de um amplificador, este deve obrigatoriamente ser conectado a diferentes modelos de sonofletores. Um par de sonofletores, também, deve ser analisado com diferentes amplificadores. O mesmo critério vale para análises de fones e amplificadores de fones.  
   
 
Ouvir música em alto volume é prejudicial à audição?
 
  Certamente que sim. Não somente a música, mas qualquer som, quando em alto nível, é prejudicial à audição. A título de exemplo: Ficar exposto por apenas 30 minutos a um nível de 90 dB é suficiente para comprometer a audição. É uma pena que a maioria, das pessoas, só perceberá isso quando for tarde demais.  
   
 
Sistemas multicanais são melhores que os sistemas de dois canais?
 
  Com o advento do multicanal, alguns pensam, erroneamente, que o estéreo de dois canais está ultrapassado. Em verdade, a prática tem demonstrado que o estéreo de dois canais, ainda, é muito superior em qualidade.  
   
 
Posso acreditar nas análises de equipamentos, publicadas em revistas ou na internet?
 
  Existem análises verdadeiramente honestas, realizadas por gente íntegra, cujo objetivo é transmitir a verdade. No entanto, não é incomum encontrar opiniões equivocadas, emitidas por pessoas despreparadas. Além disso, não se pode acreditar em tudo que se lê na internet ou em revistas. A maioria das revistas, reais ou virtuais, depende dos patrocinadores para sobreviver. Sendo que em alguns casos, é publicado o que for mais conveniente para vender um determinado produto.  
   
 
Subwoofer é indispensável?
 
  Subwoofer é um sonofletor opcional, geralmente, utilizado para complementar a resposta de frequência em sistemas com deficiência de graves, ou em sistemas que requeiram esse recurso, caso típico dos tradicionais 'Home Theater'.
Sonofletores destinados ao Áudio High-End, corretamente dimensionados e com boa resposta de frequência, dispensam o uso de uma caixa adicional de subwoofer.
Um par de sonofletores de alta-fidelidade oferece sonoridade superior e menos estressante, quando comparados aos sistemas compostos por pequenas caixas mais o subwoofer.
Por algum tempo não fui contra e uso de subwoofers, apenas, reconhecia que deveriam ser utilizados com moderação e, quando realmente necessários. Atualmente, porém, desaconselho o seu uso. Tenho boa experiência neste assunto, pois, em um passado distante, projetei e construí várias caixas para frequências subsônicas, além de ter desenvolvido sintetizadores e crossovers especialmente para esse fim, todos sob encomenda. Hoje eu não cometeria o mesmo erro.
O uso indiscriminado ou incorreto de um subwoofer causa, na maioria dos casos, degradação no programa musical, desconforto físico e irritabilidade, para o ouvinte. Em casos graves, podem ocorrer danos ao aparelho auditivo.
É importante saber que audiófilos não utilizam ‘subwoofer’.
Veja também o texto "Caixa ativa ou amplificada..."
 
   
 
Existe alguma diferença entre, sonofletor e caixa acústica?
 
  O termo sonofletor é mais abrangente, visto que, nem todo sonofletor é uma caixa acústica, mas, toda caixa acústica é um sonofletor.
Vou explicar melhor: Sonofletores são aparelhos formados por transdutores, cujo objetivo é converter energia elétrica em ondas sonoras e emiti-las para o ambiente, da melhor forma possível. Podemos então dispor de sonofletores diversos, desde os mais tradicionais, até sofisticados sonofletores eletrostáticos ou iônicos, ou mesmo, sonofletores planos formados por um painel contendo um ou mais alto-falantes. Já uma caixa, como o próprio termo define, necessita ter paredes para poder existir. Assim sendo, um sonofletor plano não pode ser classificado como caixa acústica, mas é um sonofletor.
 
   
 
Controles tonais são dispensáveis?
 
  Um sistema de alta qualidade possui resposta de frequências suficientemente plana e, por conseguinte, dispensa o uso de um estágio corretor de tonalidade. A eliminação deste estágio, que muitas vezes introduz distorções e ruídos, é quase unanimidade entre os projetistas de equipamentos de high-end. Porém, devemos considerar que a sala de audição dificilmente possui acústica ideal, e não é incomum encontrar desequilibro tonal nas gravações. A diferença na audição entre audiófilos e o gosto pessoal, também não devem ser desprezados. Ao se admitir a importância de tais variáveis, o uso de um controle de tom, de alta qualidade, pode ser uma opção a ser considerada. Entretanto, devemos estar cientes que nenhum tipo de equalização, por mais sofisticado que seja, será capaz de resolver todos os problemas de acústica ou das gravações.  
   
 
Qual a importância do equalizador gráfico em um sistema de áudio residencial?
 
  Na realidade os equalizadores gráficos muito raramente são utilizados em sistemas residenciais, isso porque eles causam mais problemas do que resolvem. Equalizadores gráficos ou paramétricos sejam eles analógicos ou digitais, introduzem distorções no sinal de áudio, resultando em desagradáveis colorações. Quando alguma modificação na resposta de frequências é necessária, um controle de tonalidade (graves e agudos) é mais aconselhável na maioria dos casos, pois quando bem projetado introduz menos coloração que os equalizadores já referidos. Mas, sempre que possível é melhor evitarmos alterar a resposta de frequências.  
   
 
Todos os circuitos eletrônicos de áudio necessitam de blindagem eletromagnética?
 
  Praticamente todos os circuitos de áudio requerem blindagem eletromagnética, especialmente os circuitos de alta qualidade, que, por serem velozes, apresentam maior sensibilidade as interferências provenientes de transmissores de rádio frequências.  
   
 
Existem aparelhos de áudio que não causem nenhuma fadiga auditiva ou estresse, mesmo após longos períodos de audição?
 
  Uma audição equilibrada, com aparelhos de alta qualidade é uma forma muito eficiente para reduzir o estresse e, proporciona momentos muito agradáveis. Obviamente, a qualidade do programa musical deverá ser igualmente de alta qualidade. Pois, muitas músicas ou gravações, causam efeito contrário ao desejado. Mesmo sendo comum encontrarmos afirmações de que um determinado aparelho não causa qualquer fadiga auditiva, a verdade é que, não existe nenhum aparelho capaz de tal façanha. Mesmo os melhores, sempre causarão alguma fadiga auditiva após períodos muito longos de audição ininterrupta. A audição de música, assim como qualquer outra atividade, deve ser realizada com equilíbrio, para que suas qualidades sejam aproveitadas.  
   
 
Possuo um amplificador com dois pares de conectores de saída para cada canal. Se eu ligar um sonofletor de 8 ohms em cada saída, o amplificador estará trabalhando em 8 ohms ou em 4 ohms?
 
  Em geral os dois pares de conectores estão ligados em paralelo, no interior do aparelho. E, nesse caso o amplificador "enxergará" uma impedância de carga igual a 4 ohms.  
   
 
Qual o nível de qualidade sonora dos arquivos MP3?
 
  MP3 é um formato para compressão com perdas, resultando em reproduções cuja qualidade é, além de inadequada, responsável por níveis elevados de estresse. Após a conversão de qualquer áudio para MP3 é impossível recuperar os dados que foram perdidos, pois o processo é irreversível. Consequentemente, o MP3 não deve ser utilizado para armazenar informações importantes ou que exijam boa qualidade. O 'Motion Picture Experts Group Audio Level III' (MPEG L3, ou simplesmente MP-3), foi utilizado no passado em razão da então baixa velocidade da internet e, para armazenar músicas em produtos de baixa qualidade, por exemplo. O MP3 nunca foi utilizado em alta-fidelidade.
As perdas provocadas pelo MP3 são facilmente audíveis e, dependendo da taxa de compressão o programa musical pode ficar bastante distorcido, principalmente nas altas frequências.
Não obstante, informações falsas ainda são encontradas na internet, as quais tentam convencer o leitor a crer que o MP3 não comprometeria a qualidade do som. Infelizmente essas informações continuam sendo repetidas - comumente no esquema copiar e colar - até a exaustão, mesmo sendo totalmente falsas. Importante observar que os defensores do MP3 , tecnicamente, não entendem de áudio e, a grande maioria deles apenas quer obter músicas gratuitamente, sem se incomodar com a qualidade, embora não admita isso. Tais informações falsas também são encontradas em softwares, criados por pessoas igualmente sem conhecimento em áudio e/ou com intenções obscuras.
O MP3 está totalmente obsoleto para qualquer aplicação. Em verdade, ele nunca deveria ter existido.
Em lugar do MP3 experimente o FLAC (Free Lossless Audio Codec), Monkey's Audio ou Wavpack (em modo lossless).
 
   
 
É possível alguém sem conhecimento de eletrônica, analisar aparelhos de alta-fidelidade ou opinar a respeito de aparelhos de áudio?
 
  Áudio é um segmento da eletrônica, por conseguinte é difícil dissociá-los. Acredito que para uma pessoa avaliar com idoneidade um equipamento de áudio, esta deverá possuir profundo conhecimento em eletrônica - na área de áudio - muita experiência em alta-fidelidade e ouvidos bem educados. Por certo, pessoas sem tais predicados têm o direito de dar seu parecer, mas, não possuindo "credenciais" para uma avaliação precisa, não deveriam emitir comentários conclusivos a respeito de equipamentos de alta-fidelidade, muito menos publicá-los. Pois, análises puramente subjetivas ou com base em conhecimentos superficiais ou errôneos de eletrônica levam a conclusões quase sempre equivocadas. Por outro lado, testes puramente objetivos, do tipo "caixa-preta", não são conclusivos quanto à qualidade sônica de um circuito eletrônico. Infelizmente, muitos estão a divulgar opiniões e análises incoerentes. É por este, dentre outros motivos, que a maior parte delas não tem credibilidade e, apresenta informações contrárias à realidade.  
   
 
Estou planejando comprar um CD Player novo. Adquiro um CD Changer ou um Single?
 
  Prefira os leitores 'single' (para um disco). Os leitores para um único CD apresentam maior confiabilidade mecânica e raramente danificam os discos.  
   
 
CDs piratas estragam o CD Player?
 
  Sim. Além da quebra dos direitos autorais e da baixa qualidade sonora, um compact disc pirata pode reduzir significativamente a vida útil do leitor de CDs. Em alguns casos, a bobina de foco localizada no conjunto óptico do laser é levada a destruição por super aquecimento, inutilizando assim toda a unidade óptica.  
   
 
Qual a sua opinião sobre aquele tipo de teste onde os aparelhos ficam escondidos atrás de uma cortina e uma porção de especialistas analisam o dão as suas opiniões, sem saber qual o equipamento que estão ouvindo?
 
  Primeiramente vou fazer um alerta. Já observei alguns testes cujo principal objetivo parecia ser o de ridicularizar o audiófilo, e não o de analisar o equipamento. Num teste rápido, às escuras, não é possível avaliar adequadamente um equipamento. São necessários vários dias ou mesmo semanas de audições, para alguém emitir uma opinião definitiva. Obviamente o tempo relativamente longo de audição não é ininterrupto, mas é obtido somando-se todos os períodos de audições, os quais sempre são seguidos por longos intervalos de descanso. Muitas vezes a avaliação às escuras é feita com horário marcado, com tempo limite e, com equipamentos inadequadamente instalados. Se o audiófilo, sofrer algum tipo de pressão psicológica, a qual pode ocorrer antes ou durante a audição, ou ainda, não estiver cem por cento disposto naquele momento, sua avaliação dificilmente será fiel. Áudio, não é uma "ciência exata", existe todo um lado subjetivo que não pode ser ignorado. Todavia, se o teste for realizado com seriedade, por gente competente, este pode ser válido, para avaliar equipamentos e para o audiófilo conhecer melhor suas próprias limitações. Mas, quantas pessoas verdadeiramente sérias e competentes você conhece, que poderiam organizar um teste honesto? Você se sujeitaria a fazer parte de uma "experiência", sem conhecer profundamente seus organizadores?  
   
 
É possível obter de um aparelho de som barato, qualidade sonora equivalente a de um equipamento sofisticado? Ou então: Um aparelho High-End é realmente melhor de som, ou é somente estratégia de marketing?
 
  Um equipamento de alta qualidade tem som muito superior ao de um aparelho de baixo custo. Mas é bom tomar um certo cuidado para não pagar somente pela marca do equipamento.  
   
 
É possível copiar as informações de um LP quadrifônico para um CD?
 
  Depende. Se o LP estiver codificado em SQ, a gravação em CD, se feita corretamente (fato raro), preservará boa parte das informações originais. Por outro lado, cópia em CD a partir de um disco codificado em CD-4 (mesmo utilizando agulhas e cápsulas apropriadas), perderá toda a informação dos canais posteriores, impossibilitando futura recuperação. Isto ocorre devido à presença, no disco de vinil, de sinais de até 45 kHz. Não sendo possível, portanto, gravar tais sinais no CD, cuja banda passante é inferior a 22 kHz.  
   
 
É possível transmitir, por radiodifusão em FM, os sinais de um disco quadrifônico SQ?
 
  Sim. Nesse caso será possível, com equipamento apropriado, o ouvinte decodificar os sinais quadrifônicos, com facilidade. Lamentavelmente, muitas emissoras fazem mau uso de compressores/limitadores multibandas e equalizadores. Estes equipamentos, quando não ajustados, geram grandes distorções de amplitude e fase, prejudicando muito a qualidade do som e, impossibilitando a decodificação dos sinais quadrifônicos.  
   
 
Em uma emissora de rádio, a reprodução de discos quadrifônicos gera algum problema?
 
  Não. A reprodução de discos quadrifônicos, SQ ou CD-4, não gera qualquer inconveniente para a emissora.  
   
 
É possível transmitir, por radiodifusão em FM, os sinais de um disco quadrifônico CD-4?
 
  Não. Devido aos padrões adotados para a radiodifusão comercial, há limitações técnicas que impedem tal transmissão. Os discos codificados em CD-4 serão transmitidos em dois canais.  
   

 

 
     
     
     
 
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